O varejo paranaense fechou o primeiro semestre do ano com queda de 2,64% nas vendas de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).
Os setores de combustíveis (-12,41%), autopeças (-11,61%) e livrarias e papelarias (-10,56%) tiveram as maiores perdas. Com alta de 27,41% no acumulado do ano, as lojas de móveis, decorações e utilidades domésticas despontaram no volume de vendas. O comércio de calçados (5,25%), as lojas de departamentos (2,19%) e o ramo de óticas, cine-foto-som (0,34%) também tiveram crescimento no faturamento. Os demais segmentos avaliados – materiais de construção, supermercados, farmácias, concessionárias de veículos, vestuário e tecidos – encerraram a primeira metade do ano no vermelho.
O mês de junho apresentou redução de 3,65% ante o mesmo mês do ano passado e queda de 4,23% na comparação com maio.
Análise regional
Entre as regiões do Estado analisadas pela Fecomércio PR, a Sudoeste foi a única a apresentar alta nas vendas, com aumento de 0,13% no semestre.
Maringá teve a queda mais expressiva, com -7,36%, seguida da região Oeste, com -5,83%. A região de Ponta Grossa apresentou baixa de 3,4%, Curitiba e Região Metropolitana de 1,59% e em Londrina a redução foi de 0,7%.
Empregos
Apesar da queda nas vendas, o varejo ampliou o número de postos de trabalho em 1,32% no primeiro semestre. Os setores que mais empregaram foram móveis, decorações e utilidades domésticas (20,27%), supermercados (4,97%) e farmácias (4,08%).
Os salários também tiveram alta de 5,7%. A folha de pagamento aumentou em boa parte dos 12 ramos do varejo analisados, com destaque para móveis, decorações e utilidades domésticas (32,26%), óticas, cine-foto-som (22,03%) e para as lojas de departamentos (9,67%).
O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, vê neste dado um fato positivos. “O melhor da pesquisa está no fato de que não houve demissões no período. Isso significa que a economia está voltando a equilibrar-se e a tendência é de ampliação das vendas no segundo semestre”, avalia.
Estoque
Como reflexo do baixo faturamento, os comerciantes paranaenses reduziram as compras para formação de estoque em 4,92% no acumulado de janeiro a junho.
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