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Seguro de vida segue como prioridade em 2023

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A busca pelo seguro de vida aumentou muito nos últimos dois anos, cresceu 29% em 2021 e 17,8% em 2022, segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados). Entre os motivos do aumento do produto no Brasil, estão a alta do empreendedorismo e a facilidade de adesão a este seguro.

Para Luiz Longobardi, diretor de Mercado e Distribuição da Rede Lojacorr, fatores externos contribuíram para que esse produto entrasse na mira dos brasileiros. “As pessoas buscaram o seguro principalmente pela preocupação do brasileiro com seus familiares, pelas imprevisibilidades da vida, também pelo crescimento de micro empresas individuais e até mesmo a própria facilidade de adesão desse tipo de produto”, explica.

Na Rede Lojacorr, somente no ano de 2022 o seguro vida foi responsável por cerca de 55 milhões de prêmios líquidos, sendo o segundo e terceiro ramo de benefícios mais vendidos. No Brasil, são aproximadamente 160 milhões de pessoas com mais de 18 anos e, desse total, cerca de 15% possui seguro de vida. “Isso demonstra que é um produto com muito potencial para ser explorado. Nós vimos esse aumento no nicho empreendedor, por exemplo. Enquanto rede de corretoras independentes, incentivamos o empreendedorismo e, consequentemente, o poder de compra e aquisição desses empresários e, por isso, garantir que os corretores adquiram um seguro de vida como Pessoa Jurídica é de suma importância”, aborda Longobardi.

Além disso, o seguro de vida tornou-se prioridade entre os brasileiros pelos diferenciais que trazem ao segurado. Segundo Antonio Carlos Fois, diretor regional Centro-Sudeste da Lojacorr, há vários motivos que fizeram esse interesse da população ganhar destaque. “Seja pela falta de garantia do INSS para trabalhadores liberais (universo de 25 milhões de profissionais hoje) que necessitam se afastar do trabalho em decorrência de alguma doença grave, incapacidade temporária ou permanente. Ou também por ser uma forma de proteção financeira para a família do segurado. Além disso existe um custo x benefício diferenciado, além de benefícios complementares como assistências 24h para chaveiro, troca de pneus, mecânico, guincho, telemedicina, assistência pet, etc.”, explica.

Contudo, Fois alerta que, apesar dos benefícios, o mercado segurador ainda presencia uma certa dificuldade na aquisição do produto devido ao desconhecimento. “O que percebemos é que no Brasil existe uma grande falta de informação sobre o produto e, consequentemente, das noções de proteção e solidariedade que estão na base do seguro. Muitos acreditam que só é possível utilizar o seguro de vida com falecimento do titular, que é caro ou é um produto feito mais para idosos. Eles também desconhecem as assistências”, explica.

Para Regiane Alves, corretora e sócia proprietária da Lêmures Corretora de Seguros, de fato, esse pensamento de que o seguro de vida só é usado em caso de morte, é uma questão cultural. “Nós corretores precisamos mudar isso. Hoje existem muitas coberturas para serem usadas em vida, como: invalidez parcial ou total por acidente; diária de internação hospitalar; doenças graves; diária de incapacidade temporária, além de diversas assistências. Cabe ao corretor informar as pessoas”, relata.

E nestas negociações, o corretor de seguros tem um papel fundamental na conscientização da população. “Ele sabe mais do que ninguém sobre a importância de ter uma apólice de seguro de vida. Conhece o produto e vai saber qual a melhor proposta para o cliente, de acordo com as necessidades de cada um. Quem possui uma apólice se beneficia em algum momento. O dinheiro do seguro de vida retorna para a sociedade e sua apólice é a garantia da continuidade dos sonhos e projetos de quem não está mais aqui”, finaliza Regiane.

Fonte: Revista Apólice
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