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Planejamento é essencial para o sucesso do negócio

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Milhares de empresas surgem a cada ano no Brasil e muitas delas começam fadadas ao fracasso devido a um erro básico: a falta de planejamento. Principalmente em tempos de crise, quando muitos empreendem por necessidade e não por oportunidade. Um dos problemas mais comuns que levam ao insucesso é o conflito entre sócios.

Ter perfil empreendedor para o negócio deveria ser um dos principais critérios. Porém, muitas vezes, a sociedade é constituída por pessoas com vínculo de uma amizade ou familiar.

Basicamente, as sociedades empresariais são criadas por um instrumento jurídico chamado Contrato Social, no qual são estabelecidas as regras que direcionarão a relação e os papéis de cada um no negócio. No dia a dia, e com o intuito apenas de economizar, muitos empreendedores copiam algum modelo pronto de contrato social de algum site da internet e apenas trocam os nomes. A desorganização e a pressa não podem superar o profissionalismo.

A empresa não é “cabide familiar”, tão pouco espaço para amadores. Com essa visão, há contratos que estabelecem regras rígidas. Alguns, por exemplo, bloqueiam o ingresso de quem não está habilitado para o cargo, prevenindo entradas de sócios inadequados ao perfil societário. Há regras rígidas de cessão de quotas, de retirada do sócio; tudo para evitar o ingresso de estranhos ou mesmo a tomada de controle daquele que não tem perfil de liderança ou de controle da sociedade. São muitas ferramentas de proteção do negócio.

Outros pactos podem ser feitos à parte do contrato social, tais como: o acordo de quotistas ou acionistas, regimento interno, código de ética ou de governança, entre outros. Num acordo de quotista, por exemplo, é possível esmiuçar a figura da empresa e convencionar regras com mais rigor, garantindo clareza no relacionamento empresarial e transparência.

Devido justamente aos conflitos societários, desde 2011, há a figura jurídica da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), que permite constituir uma empresa com apenas um sócio, o próprio empresário. Na Eireli, também é possível escolher o modelo de tributação mais adequado para o porte da empresa.

Esse modelo contribuiu, principalmente, para os pequenos, que ao abrir uma empresa, escolhiam a Sociedade Limitada, que deve ser constituída, com no mínimo, duas pessoas. Para sanar essa necessidade, criava-se a figura do sócio “fictício”, titular, por exemplo, de apenas uma quota da empresa.

As assessorias jurídica e contábil desempenham papéis fundamentais para o bom começo da sociedade empresarial. Empreendedor consciente planeja cada passo antes de realizar o sonho de abrir a própria empresa. Analisar criteriosamente cada opção de sociedade pode prevenir muita decepção futura. Empreender impõe à pessoa a autoanálise crítica – sou ou não capaz de liderar? Sou ou não capaz de empreender? Qual é realmente o meu papel adequado na sociedade? E muito importante: a análise crítica e sem paixões daqueles com quem vai empreender.
 

Fonte: Administradores
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