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Você já fez o seu planejamento para 2018?

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Tudo certo com o planejamento para 2018 na sua empresa? Se ainda não elaborou o seu, aproveite o momento para refletir sobre o que pode melhorar. Será que os objetivos traçados no início do ano foram de fato cumpridos? Também é hora de avaliar o que precisa mudar para que o próximo ano seja melhor.

Planejamento para 2018: organize-se para vencer

Antes de o próximo ano começar, é necessário investir tempo no planejamento estratégico. Ele será o seu guia ao longo do exercício fiscal. Nele, estarão previstas as etapas para que seus objetivos sejam atingidos.

Contudo, um planejamento não é à prova de falhas. E o que isso significa? Que cabe aos gestores responsáveis reavaliá-lo periodicamente, aprimorando o que precisar e corrigindo possíveis pontos negativos.

O planejamento para 2018 precisa começar antes de 2017 acabar. E isso vale também para 2019 e os anos seguintes. É a partir do final do primeiro semestre que as expectativas futuras passam a estar mais claramente definidas em relação à economia. Como o ambiente se torna menos incerto, aumentam as possibilidades de êxito na estratégia de negócios.

Se você não vê essa necessidade, saiba que adiar os planos para 2018 é prejudicial ao crescimento da empresa. Estamos em dezembro, a poucos dias do novo ano. Então, mãos à obra para que nada seja esquecido. Confira em um passo a passo o que você pode fazer.

1. Faça uma retrospectiva de 2017

Não só na TV uma retrospectiva ajuda a compreender melhor o ano que passou. Trata-se de um compromisso com o aperfeiçoamento, um ponto de partida para determinar o que deverá ser prioridade no ano seguinte.

Perguntar-se sobre o que poderia ser feito de uma maneira diferente é uma boa forma de começar. E também pode dar pistas sobre o que melhorar.

- Os objetivos traçados (ou alguns deles) foram atingidos?
- Os resultados alcançados foram satisfatórios?
- Como foi o desempenho das equipes da empresa ao longo do ano?
- A relação com o cliente e o mercado foi boa ou precisa melhorar?
- O que faria diferente?

A lista de perguntas poderia ser estender ainda mais, mas começar por essas questões básicas já serve como orientação. O importante é fazer perguntas sensatas e responder com total honestidade, sem buscar desculpas para justificar eventuais erros. A correção só é possível onde o erro é corajosamente encarado.

2. Reconheça suas limitações e pontos fortes

Continuando a autocrítica, ao buscar sinceramente reconhecer os pontos a melhorar e onde a empresa está forte, é possível saber se o negócio é, de fato, competitivo.  Uma boa forma de fazer essa avaliação é utilizar a matriz SWOT, que em português significa Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (FOFA).

Com ela, forma-se um quadro no qual é possível identificar o que faz uma empresa forte, junto com suas vulnerabilidades. Para quem já está fazendo uso da análise SWOT, o final do ano é a hora em que ela pode e deve ser refeita, a título de comparação com o que passou.

3. Tire lições dos concorrentes

Medir-se pela concorrência é uma forma de extrair do mercado valiosos ensinamentos sobre o que pode dar certo e que pode fracassar. Observando o que ela faz de diferente, sua empresa terá referências para definir novos rumos.

O benchmarking, como é conhecido no meio empresarial, é uma tática fundamental para o sucesso nos negócios. Não se trata de mera cópia, mas compreender o que dá certo, fazendo adaptações para a sua realidade.

4. Não deixe de antecipar as tendências do mercado

Se você avaliou criteriosamente seu desempenho ao longo do ano, já deve saber onde errou e em que acertou. Da mesma forma, está ciente dos pontos em que a concorrência é mais forte.

Além dessa avaliação, é igualmente importante fazer uma projeção do que o mercado pode reservar para sua empresa em 2018. Isso inclui considerar fatores externos, como a conjuntura macroeconômica, evolução dos índices de inflação, câmbio, juros e taxas aplicadas pelo Banco Central. Tudo que impactar na economia como um todo deve ser projetado.

De fato, por mais que um planejamento seja feito pensando em evitar imprevistos, há acontecimentos e conjunturas que mudam involuntariamente e de forma imprevisível. Projetando o pior dos cenários nesse sentido, podem ser encarados e superados problemas maiores, como a redução do capital de giro em função de endividamento.

Para exemplificar, vamos supor que, para 2018, a projeção seja de crescimento apoiado em empréstimo bancário. Avaliando as projeções da economia para o próximo ano, como a evolução da taxa de juros, cabe refletir sobre as possíveis vantagens e desvantagens em assumir uma dívida. Tudo isso deve ser considerado antes mesmo de traçar metas.

5. Elabore um orçamento

Não se pode planejar um ano sem ter em vista como serão tratadas as finanças. Gestores que realmente têm o controle do fluxo de caixa sabem estipular o que dá lucro e o que representa prejuízo. Com essas informações e a sua experiência, pode ser dado um passo adiante em relação aos gastos para o próximo ano.

As prioridades devem ser estabelecidas com base em um orçamento que seja o mais minucioso possível, incluindo previsão de receitas, despesas e a necessidade de capital de giro. Nesse aspecto, as expectativas de crescimento determinarão metas de expansão. Caso contrário, o foco deverá ser tirar a empresa do vermelho.

6. Defina as metas

Com base em todos os pontos expostos, a avaliação do desempenho, pontos fortes, fraquezas e da concorrência, você estará preparado para traçar metas tangíveis. Nesse momento, com as informações disponíveis, será possível, de forma realista, projetar o crescimento. Sonhar não custa nada e pode ser real, mas para isso é necessário controle e disciplina.

A ideia agora é simples. Consiste em não planejar nada que não possa ser cumprido até o mês de dezembro de 2018. Qualquer objetivo pode ser traçado, desde que consideradas as limitações da empresa.

Algumas metas que podem ser estabelecidas:

- Aumentar a quantidade de clientes ativos
- Incrementar o faturamento em 30%
- Expandir a rede de lojas
- Desenvolver e lançar um novo produto ou serviço
- Elevar o market share
- Manter as contas em dia (para evitar juros)
- Redução das despesas em 15%
- Liquidar empréstimos e financiamentos e não contrair novos.

7. Envolva a equipe

Em se tratando de negócios, nenhuma empresa cresce sem a ajuda de pessoas. Isso significa envolver colaboradores e todos os interessados no sucesso do negócio, o que significa estreitar o diálogo e a aproximação. Assim, todos se sentem motivados a colaborar e dar o seu melhor, aproximando a empresa da concretização de seus objetivos.

Considerações finais

O planejamento para 2018 é fundamental para garantir o sucesso da empresa. Sem planejar, o risco do fracasso é iminente, uma vez que seu negócio estará exposto às variações do mercado e não saberá como lidar com elas. Tenha uma mentalidade vencedora e comece o ano com o pé direito.

Fonte: Blog ContaAzul
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