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Previna problemas com um bom planejamento empresarial

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Quando falamos em pequenas empresas, não é segredo que muitos dos processos gerenciais que garantem a saúde financeira e comercial delas dependem do cuidado que o dono do negócio tem com o planejamento empresarial. E a gestão do negócio se torna um desafio ainda maior quando começam a aparecer aqueles pequenos problemas que estavam longe da visão no dia a dia, pois, lentamente, eles podem virar uma bola de neve com potencial para colocar todo o negócio em risco.

Com a tentação do “faça você mesmo”, muitas vezes o dono do negócio acaba se sobrecarregando com essas tarefas que se tornaram urgentes e se vê obrigado a deixar de lado questões estratégicas e de longo prazo. Não estamos dizendo que ele não precisa se dedicar a essas ações que pedem resposta imediata, mas, sim, que deve fazer isso de forma planejada e organizada, sem aquela impressão de sempre estar querendo apagar um incêndio. Afinal, para chegar ao sucesso, é necessário superar todos os desafios da maneira adequada.

Três bons exemplos desses problemas nem sempre aparentes, mas que podem fazer um grande estrago no negócio, são: não saber o momento certo de investir, falhar no controle do estoque e precificar de maneira incompatível com seu produto ou serviço. E é exatamente sobre eles que vamos tratar neste artigo. Confira!

Como saber a hora certa de investir?

Saber identificar oportunidades no mercado pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma empresa. Mas nem sempre essas oportunidades caem do céu. Por isso, cabe ao dono do negócio aguçar a vista e ser capaz de enxergar os sinais de que seu negócio precisa de um investimento, garantindo, assim, a autonomia da empresa e de seus processos.

Vamos supor que a demanda por um determinado produto da sua marca comece a aumentar. Em apenas 1 mês, os pedidos por esse produto foram equivalentes aos realizados ao longo dos 6 meses anteriores. Bom, isso é sinal que ele ganhou o mercado e agora você pode encher o estoque que a saída é garantida, certo? Não é bem assim. Com o rápido aumento da procura, é natural que sejam feitos investimentos para dar conta de atender ao novo volume de vendas, como a compra de maquinário e matéria-prima ou a contratação de mais funcionários. No entanto, é preciso ter bastante cuidado para decidir em que ou se realmente vale a pena investir.

Para tomar essa decisão, é preciso ter um planejamento empresarial sólido, pois com ele é possível comparar custos de fornecedores, especificar os gastos e, inclusive, entender essa mudança repentina do mercado. Assim, o dono do negócio vai saber se esse aumento nas vendas é apenas temporário ou se realmente vai durar, justificando o investimento.

Fazer o controle de estoque é essencial para o negócio

A importância de um bom controle de estoque é indiscutível. Não é exagero dizer que esse é um dos setores mais importantes de um negócio e que qualquer falha pode comprometer toda a estrutura da sua empresa. Visto isso, é fundamental que todos prestem bastante atenção a ele e invistam na boa qualidade do seu gerenciamento.

O primeiro passo para isso consiste em evitar os erros mais comuns, como o excesso, por exemplo. Ter em estoque mais do que é necessário pode gerar, no mínimo, dois problemas: mais despesas em manutenção e desperdício. Produtos "travados" tanto exigem mais esforço e verba para conservação quanto podem sofrer avarias se ficarem fora de circulação. Essa é uma fórmula que não tem como gerar um resultado positivo.

Na mesma medida, um estoque vazio demais pode ser tão problemático quanto. Por isso, é fundamental encontrar um meio termo. Um estoque desabastecido pode gerar problemas como perda de vendas, indisposição com clientes ou perda da fidelidade. Não saber exatamente o que tem no estoque é, simplesmente, entregar seu negócio à própria sorte. Sem saber o que se tem, não é possível avaliar o que falta, tampouco prever estratégias efetivas de vendas. 

Acertar na precificação do produto garante a sustentabilidade do negócio

Com o objetivo de conquistar um novo cliente ou, até mesmo, competir com as grandes organizações, muitas pequenas empresas acabam praticando preços abaixo do mercado. A ideia é que o preço atrativo ajude a vender mais produtos ou fechar mais contratos de serviços, mas é nessa prática que se esconde o "lobo em pele de cordeiro".

Sem conhecer ao menos os custos fixos e a lucratividade esperada com a venda de cada produto ou serviço, o dono do negócio abre as portas para um dos principais problemas das pequenas empresas: o preço errado. E quando os clientes se acostumam com ele, acaba ficando impossível, daquele momento em diante, a cobrança do preço justo, pois os clientes se sentiriam traídos e deixariam de comprar, piorando ainda mais a situação.

Cabe ao dono do negócio, então, identificar os processos envolvidos no desenvolvimento do produto ou serviço, as variáveis que influenciam os custos e todas as despesas fixas da empresa. Só assim é possível fazer uma precificação fundamentada, que esteja alinhada ao planejamento empresarial e assegure a sustentabilidade financeira do negócio, evitando o temido fechamento no vermelho.

Existem alguns modelos de precificação que são consagrados no mercado por ajudarem as pequenas empresas a definirem o valor ideal para manter as contas estáveis sem comprometer a competitividade. Um deles é o markup, que analisa os custos de produção, comercialização, distribuição e divulgação do produto, acrescentando posteriormente a margem de lucro que se pretende atingir.

Outra forma de se definir o preço é identificando o valor máximo que o mercado está disposto a pagar pelo produto e, em cima dessa quantia, fazer os ajustes necessários para garantir menores custos e maior produtividade e lucratividade. Este método é chamado de método do preço-teto. Porém, é preciso ter cuidado com ele, pois algumas vezes o valor de mercado cobre os custos de produção, mas não é o suficiente para pagar as despesas fixas e dar o retorno desejado.

Fonte: Blog ContaAzul
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