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Mercado de trabalho, paralisação e inflação reduzem consumo

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Um dos principais motores da economia na década passada, o consumo das famílias reduziu seu ritmo de crescimento no segundo trimestre deste ano, divulgou IBGE nesta sexta-feira (31).

O consumo das famílias teve alta de 1,7% no segundo trimestre deste ano, se comparado a igual período de 2017.

O aumento, contudo, representa uma desaceleração no rimo de consumo, já que no primeiro trimestre deste ano a alta havia sido de 2,8%. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o consumo das famílias ficou estável, tendo tido ligeira alta de 0,1%.

A manutenção, desde o fim do ano passado, de cenário ruim no mercado de trabalho, com aumento da informalidade e uma renda que não avança há quase dois anos, contribuiu para a redução de ritmo de consumo das famílias no segundo trimestre deste ano.

A paralisação dos caminhoneiros também teve impacto negativo no consumo no país. O desabastecimento de alimentos decorrente dos bloqueios em estradas e a incerteza imposta à população sobre o futuro da economia pressionaram para baixo as taxas de consumo.

A paralisação também fez aumentar a inflação nos meses do segundo trimestre do ano. Antes sob controle, a inflação alta acaba por inibir a intenção de consumo.

A redução de ritmo ocorre a despeito do aumento do crédito voltado à pessoa física no período e a trajetória de queda da taxa básica de juros no país.

A comparação anual fica prejudicada porque em 2017 o consumo foi positivamente impactado pela liberação das contas inativas do FGTS à população. Este ano o governo liberou o saque de cotas do PIS/Pasep pelos trabalhadores, mas a medida passou a vigorar em junho e, segundo o IBGE, terá impacto mais positivo no PIB somente no terceiro trimestre deste ano.

"A ocupação está crescendo, mas a massa salarial (renda e emprego) caiu 0,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Apesar de o emprego ter aumentado, a renda recebida em termos reais caiu em relação ao mesmo período do ano passado. A inflação está baixa mas deu um repique em junho", disse coordenadora das Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Fonte: Folha de S.Paulo
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