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Entidades contábeis se reunem com presidente da Jucepar

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Na sexta-feira, dia 4, os presidentes do CRCPR, Laudelino Jochem, do Sindicato dos Contabilistas de Curitiba e Região (Sicontiba), Juarez Tadeu Morona Filho, da Fecopar, Paulino José de Oliveira, do Sescap-PR, Alceu Dal Bosco, e do Sescap Londrina, Marcelo Odetto Esquiante, reuniram-se com o presidente da Junta Comercial do Paraná (JUCEPAR), Marcos Rigoni, para apresentar algumas demandas da classe contábil relativas a atos do registro empresarial.

Após uma rodada de reuniões com presidentes de sindicatos do interior do Estado do Paraná, o presidente da Fecopar apresentou uma demanda observada em diversas localidades: a extensão do prazo para o registro de livros de escrituração contábil impressos. "Em algumas localidades mais remotas, ainda encontramos profissionais que possuem livros impressos ainda não registrados, pelas mais diversas razões, especialmente devido às dificuldades impostas pela pandemia", expos. 

Rigoni lamentou o fato de que um pequeno número de profissionais ainda não tenha conseguido aderir plenamente ao registro eletrônico dos livros contábeis, fiscais e societários das empresas mercantis pelo Empresa Fácil, implementado pela JUCEPAR em maio, como parte do processo de digitalização dos serviços da autarquia. "A digitalização do serviço foi implementada no início do ano e foi dado um prazo de 90 dias, de agosto a novembro, para que os contadores e escritórios registrassem os livros físicos que porventura ainda tivessem. Isso foi amplamente comunicado. É uma pena que alguns ainda ficaram com livros por registrar, mas também é preciso mudar essa nossa cultura de deixar as coisas para a última hora, contando sempre com uma prorrogação", argumentou. "A medida foi assinada não apenas por mim, mas pelo governador, pelo chefe da Casa Civil. Votar atrás e prorrogar a aceitação de livros impressos, além de comprometer a credibilidade da JUCEPAR ante essas autoridades e a todos os demais profissionais que se agilizaram para cumprir o prazo, também envolve uma enorme quantidade de questões operacionais e jurídicas", explicou. "Ainda assim, vou consultar o nosso Jurídico, a Procuradoria [da Jucepar], a área de tecnologia para verificar em que implicaria uma reabertura do prazo", prometeu.

Os presidentes das entidades contábeis concordaram com a colocação de Rigoni quando à necessidade de mudar essa cultura, mas "como representantes da classe contábil, cabe-nos papel de interlocutores das demandas", ponderou o presidente do CRCPR. "Aliás, gostaria de compartilhar manifestações que recebemos em recentes reuniões com nossos delegados em todo o estado, elogiando os grandes avanços obtidos com a digitalização dos serviços da Junta, tendo sido apontados apenas alguns pequenos problemas relacionados ao atendimento via SAC e à padronização de interpretações, que retardam alguns processos ao colocá-los em situação de exigência", acrescentou. 

Esquiante, do SESCAP Londrina, também comentou a questão da padronização da interpretação dos relatores e falou também sobre situações em que o uso de e-CNPJ para registro de livros diários levou processos a "caírem em exigência". Rigoni comprometeu-se a verificar essas situações, mas explicou que apesar dos inúmeros esforços já empreendidos, inclusive com a ajuda das entidades contábeis, para promover a padronização dos parâmetros junto aos relatores, "nem todos eles têm formação em ciências contábeis, para entender as nossas demandas. São 67 pessoas com as mais diversas formações - engenheiros, comerciantes, entre outros, mas vamos continuar nos empenhando neste sentido", assegurou. Quando ao SAC, explicou que o serviço é terceirizado e que a JUCEPAR está em busca de alternativas para melhorar a qualidade do atendimento. Neste sentido, Jochem colocou a estrutura do CRCPR à disposição: "Nós reconhecemos o trabalho já realizado, que permitiu tirar a JUCEPAR da última posição torná-la, em apenas uma ano, a melhor do Brasil, mas se for preciso gravar vídeos, promover palestras, fazer divulgações nas nossas mídias e redes sociais, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para contribuir para agilizar ainda mais os processos", disse.

Rigoni encerrou o encontro comentando que a prestação de contas de 2019 da JUCEPAR aos órgãos estaduais de fiscalização foram aprovadas sem nenhuma ressalva. Além dos presidentes, que integram a Comissão Consultiva do CRCPR, o diretor superintendente do CRCPR, Gerson Borges de Macedo, também participou da reunião.

Fonte: CRCPR
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